Jurei que não faria novamente,
que assumiria o controle e cuidaria melhor de mim. Protegeria a fortaleza que,
pelo visto, você soube sabotar e acessar com facilidade que espanta.
Muitos foram os erros que, aos
poucos, subiram paredes e armadilhas as quais, até então, eu sabotava possíveis
sentimentos, emoções, companhias, risos, beijos...E, por certo tempo, pensei
ter o controle total de tudo. Até que veio você.
Um sorriso, um jeito menina em
corpo de mulher, um beijo que prende e faz não querer parar mais. O toque suave
da tua mão na minha, enquanto pergunta se vou ficar com saudade ao se despedir,
o olhar apaixonado que, ao mesmo tempo, tenta esconder o que sente. Eu sinto o
mesmo que você.
Passei a te amar na mesma
intensidade que senti desejo em te conhecer de perto. Eu não a controlo, apenas
deixo fluir da melhor forma, conforme o destino assim quer.
Em certos momentos quis e tentei,
mas desisti. A intensidade em que estamos é apenas o início, e nem sequer
merece ser controlada.
Não que tenhamos ou devamos
perder o controle mas, sim, que devemos viver ao máximo a experiência de amar
um ao outro.
Sim, eu não te digo – e isso fica
preso em minha garganta a cada despedida tua – mas já te amo. Não digo, pois a
minha intensidade pode não ser a mesma da tua e isso talvez te afastaria de
mim, mas já te amo como se estivéssemos juntos há tempos.
Aos poucos vamos afinando nossas intensidades
para que a música do amor seja tocada na melhor melodia: eu e você para sempre.
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